domingo, 10 de fevereiro de 2013

22- SERENATA COM BANDA DE MÚSICA



       
           22. Serenata com Banda de Música 

                                                           
                          ...e a linha do amor com a qual  unia seus preciosos retalhos,
                          alegrava-lhe o coração . O amor  guiaria sempre sua família.

                                                                   
Em minha juventude não  fui dada a namoros. Meu mundo era muito rico. Gostava imensamente dele. Lia tudo o que me chegava aos olhos. Meus pais me incentivavam e proporcionavam-me meios, bem como aos demais irmãos, de sempre contar com ótimos livros, revistas, almanaque e jogos. Assinantes da revista O Cruzeiro, de Seleções Rider Digest, bem como da Edições Melhoramento, semanalmente chegavam revistas, livros, almanaques a nossa casa. Somado a isso, tia Luci, do Rio de Janeiro, nos enviava, quinzenalmente, grandes pacotes de gibis e guris


Nossa casa mais parecia uma biblioteca pública, do que uma casa residencial, dado o número de amigos e amigas, meninos e meninas de Barbalha com quem partilhávamos "nosso tesouro".



Publicadas no sudeste do país, almanaques e revistas, depois de lidas pelos filhos de nossa tia, o que faziam com cuidado, chegavam como novas até nós, para nosso deleite. Era tão agradável ler os gibis e guris, "matar" charadas, resolver problemas complicados, ler e comentar livros que nos chegavam, maravilhosamente selecionados, pela Editora Melhoramentos, que namoricos, flertes, me pareciam pura perda de tempo.


                   


Primas, colegas e amigas de minha idade e até  mais moças do que eu, já namoravam. Mamãe olhava-me pensando que eu lhe escondia algum namorado. Não lhe dava o “gostinho” de me explicar. Se ela desconfiava de meu comportamento, que o fizesse. Pouco me importava  seu errado  julgamento. De mim, eu sabia muito bem cuidar, pensava altiva e firmemente.

>A família da tia Luci: Vânia, tio Lourival e tia Luci( que nos enviava os gibis)
Atrás: Eduardo e Igor.



Então chegou a nossa cidade a imagem Peregrina da Virgem de Fátima . Aquela visita mexeu comigo. A santa permaneceria durante toda a noite, velada por seus  fieis devotos. Pedi licença a minha mãe para passar um pouco de tempo no pátio da Igreja Matriz de Santo Antônio, lugar estabelecido para as orações à Bela Mãe de Deus, representada pela linda imagem. Ao receber permissão, assegurei-lhe que me demoraria muito pouco. Antes das vinte e uma horas, regressaria.



Ao contemplar a Peregrina,  algo de extraordinário aconteceu em meu ser, lá, bem dentro de mim. Sentada em um banco baixinho e por momentos no chão,  não podia dela desgrudar meus olhos . Tão linda! Tão mansa! Tão terna! Fiquei a ela presa até muito após a meia  noite. À proporção que as pessoas dela se despediam, eu mais me achegava.   De repente, sem saber como, encontrei-me sentada bem à sua frente. Ria, chorava, cantava e não me dava conta das batidas sonoras do relógio da Matriz. Naquele amor que penso, mutuo, a madrugada anunciou a aurora.


                             

Uma das minha tias  tocou-me no ombro. “ Aide, que é de tua mãe? Quem te acompanha, minha filha?” Minha mãe estava ali, bem a minha frente, e por isso não respondi o que me indagava. Continuei naquela contemplação isenta de palavras. Eu e minha mãe do céu, nos entendíamos tanto, que as pessoas desapareceram de nossas vistas. Somente nós duas no pátio da Matriz, ficamos.

 Quando pessoas barulhentas tiram-me daquele encantamento, levantei-me cheia de uma energia nova. Olhei-a, ela me sorria. Nós duas, uma com saudades  da outra. Um sentimento de liberdade e paz invadia-me totalmente.                                              

Cheguei à nossa casa quase já manhã. Não dormira. Sono não tinha. Apenas uma vontade imensa de a Virgem seguir, mundo afora. 

Minha mãe  olhou-me parecendo uma fera. “Onde estavas mocinha até a estas horas?” “Ora minha mãe a senhora sabe, eu estava com Nossa Senhora.” “Queres me dizer que aos pés da Virgem, estavas?”  “ Sim, senhora. Eu não arredei os pés do pátio da Matriz, eu não podia.” “Estás mentindo. Não acredito nesta tua história”. “Por que, minha mãe, não acreditas em mim? Aonde eu poderia estar, senão junto à Virgem que nos visita?” . Olhando-me estranhamente assegurou-me que averiguaria aquela minha "lorota".

Desde aquele dia, passou a vigiar-me constantemente. Nenhuma palavra emitiu com relação àquela noite, única, em minha vida. Mas eu já não podia sair de casa. O peso do negativo julgamento materno, me sufocava. Ela soube através de “amigas” suas, que, realmente, causara assombro a algumas delas, aquele olhar meu, fixo na Virgem Bela, que perdurara pela noite inteira.

Eu fui, ou eu era? Uma menina moça bonita, tímida, silenciosa, sossegada. A suspeita de minha mãe despertou-me uma vontade louca de me mostra a ela, tal qual eu era: muito de Deus, pouco de mim, dada a devaneios, sonhadora de sonhos grandiosos. Nada disso  falei para ela. Resolvi não dizer mais NÃO, aos ininterruptos pedidos de namoro que recebia. Decidi que namoraria escondido para que ela me conhecesse melhor e soubesse que namorar, não era praia minha. Namoraria ate que ela descobrisse, então voltaria à minha vida cheia de recantos lindos, e curtiria a vida como sempre fizera: ouvindo Bilac e outras tantas feras, que desfilavam por minha mente jovem.
                                                            
" O Beco de dona Carlota". Lugar dos namoros escondidos 
 A foto é atual. O "oitão", lugar dos encontros, continua
 igual àquele dos anos 1950 a 1960.


Só que o moço que me pediu em namoro, assim como eu, não sabia namorar. Quis expressar sua alegria  por nosso namoro, oferecendo-me uma serenata com a BANDA DE MÚSICA MUNICIPAL  DA CIDADE DE BARBALHA.                                                  


As minhas netas, duas criaturinhas lindas, que riem comigo de minhas lembranças, lego essa inusitada serenata tocada pela Banda de Música São José, da cidade de Barbalha.
                                                           
                                              
- Pagaste o MICO, VÓ?

- Não, netinhas, é uma lembrança linda. É o retrato da VÓ mocinha, inexperiente, pura. Vó que arrebentava corações, sem o saber.  Da VÓ que encontrou o amor no VÔ. E que depois de sete lindos anos de um amor saudoso e forte, casou-se com o VÔ, guardando para ele intacta, sua virgindade.

- Não riam. Eu as proíbo. Ele também como eu,  guardou-se para mim.

- Virgem também, Vó?

- Sim, netinhas. Virgem ambos, completamo-nos inteiramente.

- Vó, é verdade?

- Como posso convencê-las?

- E o que faziam você e o Vô, quando namorados e noivos?

- Aprendíamos a Amar o AMOR.

-  E deu certo, Vó?

- Tão certo que vocês existem hoje, tão lindas,tão alegres, tão corretas, tão amadas por mim. E pergunto-lhes: O que legarão as suas netas?

- Ah, Vó, o mundo hoje é diferente.

- Sim. Ele muda a cada instante. O AMOR, não. Meu legado para vocês é o AMOR.  O amor não "cansa nem se cansa" porque o amor só uma coisa sabe fazer : AMAR. Amem. Sintam o amor chegando e permitam que se instale. Sejam parceiras e cúmplices de seus amados. 
                                                                               


Amem a natureza. Amem a vida. É o que de melhor posso lhes desejar. Lembrando-lhes, ainda, que o amor a Deus está acima de tudo e de todos. Tem a primazia, vem em primeiro lugar porque É O AMOR EM ATO é o amor ÁGAPE, aquele que não discrimina, não se repete, não restringe, não se "auto-centraliza" ao contrário, é "outro-centralizado", doa ininterruptamente, é criativo e criador, tudo espera tudo suporta, é incondicional, completamente abnegado,  infinito, nunca acaba.
                                            
Amor que transcende, AMOR EM ATO: AMOR DE DEUS.


-  E como saberemos se amamos a Deus?

- Ah netinhas! É tão fácil esta resposta! O Amor a Deus é medido pelo tanto que se ama ao próximo. Se no coração de vocês não houver amor as pessoas, é porque não amam a Deus. Amem sem medida, sem mesquinharia, sem medo, amem a todos, indiscriminadamente e serão imensa e totalmente felizes. E guardem bem no coração, minha serenata de BANDA DE MÚSICA.                                    


O amor possui uma personalidade. Nisto reside sua singularidade. É mais que um sentimento. O amor é alguém. Diante dele a razão fica muda, a inteligência dispara na busca de conceitos, razões, efeitos de causa que possam por o amor às claras.
O amor, ele tão só, garante que em permanecendo nele, se está seguro.
Naquilo que tu fazes por merecer, seja o amor o fundamento mais profundo do teu ser.
Examina a tendência de teu coração e responde a esta questão: Possível é, para ti manter entre amor e razão um devido equilíbrio do qual resulte um mínimo programa de vida no qual amar seja a condição para toda e qualquer ação do que possas realizar? É possível, a partir de hoje, sobre isto vires a pensar? Faço-te um pedido: Que o amor não seja de ti excluído, que seja uma prática até para tantas outras práticas tuas exigidas, indispensável condição para alentar, a propulsar, a impulsionar e fazer-te superar nos limites de tua humana condição.
O amor é por Deus, de todos os dons, o mais querido, largamente concedido a todos os seus amados. Ao que vem dito por expressão amar nada é capaz de ser comparado. Nada.”

Padre Airton Freire – Am(ar)
                                                         



Pensei reproduzir aqui a letra de "A BANDA" de autoria do meu outro Chico, o Buarque. Aquele carinha que mexe comigo, a quem admiro e amo com um amor diferente daquele que dedico ao meu bonitão, Chico Parente, o AMADO de minha vida. Entretanto, ao receber, via e-mail, a conversa que a sábia Ana Godoy gostaria de entabular com sua neta, repasso-o a vocês, minhas queridas , porque  me fez recordar  nossos ti-ti-tis  quando  juntas estamos.  Creio que me verão no que  tão acertadamente, escreve:


"Sabedoria de uma Avó...

Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto (pode ser um impecável Malbec ou um Cabernet), dizer à minha neta:

- Querida, venha cá.
Feche a porta com cuidado e
sente-se aqui ao meu lado.
Tenho umas coisas pra te contar.
E assim, dizer apontando o indicador para o alto:
- O nome disso não é conselho,  

 isso se chama colaboração!
Eu vivi, ensinei, aprendi, caí,
levantei e cheguei a algumas conclusões.
E agora, do alto dos meus 82 anos,
com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte.                                
Por isso, vou colocar mais ou menos assim:
É preciso coragem para ser feliz. 
Seja valente.
Siga sempre seu coração.
Para onde ele for, seu sangue,
suas veias e seus olhos também irão.
Satisfaça seus desejos.
Esse é seu direito e obrigação.
Entenda que o tempo é um paciente professor
que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser
uma grande menina ou uma menina grande,
vai depender só de você.
Tenha poucos e bons amigos.
Tenha filhos.
Tenha um jardim.
Aproveite sua casa,
mas vá a Fernando de Noronha, Alter-do-Chão
a Barcelona e à Austrália.
Cuide bem dos seus dentes.
Experimente, mude, corte os cabelos.
Ame.
Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro.
Não corra o risco de envelhecer dizendo                                
"ah, se eu tivesse feito..."
Vai que o carteiro ganha na loteria
- tudo é possível, e o futuro é imprevisível.

Tenha uma vida rica de vida! Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
Saiba AMAR, amando...

E tome conta sempre da sua reputação,
ela é um bem inestimável.

Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.

Se for se casar, faça por amor.
Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você
se case com alguém parecido com você,
mas isso pode ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza,
que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que 

você procure
alguém diferente de você.
Mas para ter sucesso nessa questão,
acredite no olfato e desconfie da visão.
É o seu nariz quem diz a verdade
quando o assunto é paixão.

Faça do fogão, do pente, da caneta,
do papel e do armário,
seus instrumentos de criação.
Leia. Pinte, desenhe, escreva.
E por favor, dance, dance, dance até o fim,
se não por você, o faça por mim.

Compreenda seus pais.

Eles te amam para além da sua imaginação,
sempre fizeram o melhor que puderam,
e sempre farão.
Não cultive as mágoas - porque se tem uma
coisa que eu aprendi nessa vida é que um
único pontinho preto num oceano branco
deixa tudo cinza.

Era só isso, minha querida.

Agora é a sua vez.
Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte:

como vai você ? 
                                     



Chico e Aide, casados e apaixonados. 1964
                                              
As filhas do amor: ClarissaRachel e  Thereza Denise
Aide, a mãe coruja.  Festa dos Quinze Anos de sua primeira neta, LIV.

                                                                                                                                 

LIV e IAN, filhos de Carlos Gutemberg e Thereza Denise.
Netos de Francisco Ribeiro Parente e Aide Landim Luna, CHICO e AIDE.

A avó e a neta. AIDE e LIV ( Festa das Bodas de Prata de Tetê e Carlim)
                                                                                    
                                                          
RICARDO E SARAH, filhos de Rachel e Ricardo. 
Netos de Francisco Ribeiro Parente e Aide Landim Luna, CHICO E AIDE.
                                          
A  avó e a neta. AIDE e SARAH. ( Bodas de Prata de Denise e Carlos)

                                                 
A avó e os netos. RICARDO e IAN ( Festa das Bodas de Prata do casal
Carlos Gutemberg e Thereza Denise) Crato, Ceará.
                                                      
Os quatro LUNA PARENTE, netos lindos   de Chico Parente e Aide:
LIV, IAN,  SARAH  e RICARDO. ( Noite de Natal de 2012 em Crato)
                                                                                             
A avó e os netos: SARAH, IAN, LIV E RICARDO

                                                                                     
IAN, SARAH E LIV,  Rua Tristão Gonçalves, 550. Crato-Ceará, 1994

                                                                             
Casa de avós, poleiro dos netos. Sarah , Ian, Ricardo e Liv. Crato-Ceará/ 1996
                                                 
                                                       
No poleiro, os netos LIV, IAN e SARAH com roupas e adereços dos avós.
                                                                 
                                                                           
Atenção para os sapatos, a pose da LIV, o bigode do IAN e o chiquê da Sarah.


IAN , anfitrião, recepcionando ISA RÉ e CARLOS EDUARDO

Francisco Parente, meu Chico amado, estabeleceu como regra, que, quem participasse da "ceia natalina", obrigatoriamente passaria o dia 25 de dezembro conosco porque, em sua avaliação, festa de aniversário que se presa, deve durar de dois a sete dias. O costume "pegou". Minha família, irmãos, sobrinhos, netos, afilhadas e amigos gostam imensamente desses dois dias conosco. Sempre "aprontaram" muito, o que relatarei em postagens posteriores.

Os "convidados" esperam, além de uma bem preparada e linda celebração natalina,
Thereza Denise a comentarista da celebração.
                                         
Maria, a neta mais nova de Jesus e Iaci na celebração.
Maria pondo o Menino Jesus na manjedoura
Maria cuidou, direitinho, do Menino Jesus
                                             

o    cardápio fixo por eles aprovado,  "comida feita por tia Aide": bacalhau cearense, peru recheado  à tropical, farofa diferente, arroz branco, tender agridoce e uma salada especial. De sobremesa, dois enormes cremes: um de chocolate com sonho de valsa e outro   róseo, carregado no  morango. Negociei no natal passado, 2012, e substitui os trabalhosos cremes por gostosos e lindos docinhos. Não reclamaram verbalmente, entretanto, os mesmos "rolaram" a semana inteira. Recado dado e recebido. 

T. Denise e Aline acreditando que os bolos e doces 
substituiriam os esperados cremes.
                                                                          
Algumas fotos  da linda e farta mesa preparada.

A cada ano, uma Árvore Nova. Esta de 2012, com os
"soldadinhos "da Chapada do Araripe .( passarinhos)

Os sobrinhos-netos, gostam de curtir a companhia dos primeiros Landim Luna. Admiro-me disso porque, geralmente, crianças e jovens fogem do convívio familiar.

De nossa casa, à rua Tristão Gonçalves, 550 em Crato-Ceará, o lugar mais "cobiçado e curtido" é meu quarto. Tão logo os presentes natalinos são distribuídos, a criançada corre a abri-los, no bendito quarto. Estabeleci, então, uma nova regra: " se amam tanto o quarto da velhota, usem-no à vontade. Quando se sentirem cansados da "bagunça", armem-se de vassoura, roldo, balde, pano-de-chão e deixem T U D O muito bem organizado, tal qual encontraram. Aquele ou aquela que fugir da "limeza", NUNCA MAIS brincará no "QUARTO DOS SONHOS". 

E os pais das ditas cujas, como reagem? Sossegados. Tendo passado seu tempo, chegou o dos filhos para "curtir" a casa da tia Aide. No natal passado, uma mãe, como sempre, aplaudindo, registrou a bagunça. Maria, filha do Tenoca e da Lúcia, liderou a "fuzarca". 
Dessa vez pude comprovar o À VONTADE DOS SOBRINHOS NETOS.


Maria , Bárrbara e Athur, convidando o "bando" à baderna.

Maria Clara, surpresa, ri e participa da fuzarca.
                                                          


                                                      
Bárbara pondo "ordem" na bagunça.

Retomo o assunto: Minha Serenata com Banda de Música.

As netas, LIV e SARAH, princesas minhas, desejando-lhes que encontrem quem as ame intensa, firme e por toda a vida, lego essa tão inesquecível serenata.
                                                           
LIV, 24 de dezembro de 2012, Crato- Ceará


SARAH, dia 25 de dezembro de 2013 em Crato- Ceará.

 Minhas Netas, LIV e Sarah, a quem dedico minha silenciosa serenata com a banda de música municipal, São José, da cidade de Barbalha, Ceará

                                      

Um comentário:

  1. Achei linda a sua estoria, naquele tempo era assim mesmo. Lhe desejo muita saude ao lado dos seus familiares.

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